Hoje, quando vejo nos noticiários conflitos políticos, econômicos e sociais desencadeados pela disputa por poder, dinheiro e vaidade, flagro-me pensando em que momento nossas crianças serão corrompidas?! Sinto vergonha e medo do mundo que construimos, e do legado cíclico no qual estamos e que deixaremos. As coisas são deixadas de lado para se perderem na rotina descompassada de nossos dias. Essa é uma peça a nós pregada para disfarçar questionamentos maiores. Misérias da alma, do condicionamento e dos péssimos hábitos adquiridos para negar quem somos.
Vez ou outra vejo-me tímida lado a lado com a criança que outrora fui, e nem sempre sinto-me a vontade. Talvez seja medo de encará-la, e descobrir que a projeção diante dela seja tão e somente isso: uma projeção de si mesma.
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